Com a quadra cheia, iremos se manter na elite
Presidente da escola, José Roberto da Silva cobra incentivo público e conta que não só moradores vão aos ensaios, mas visitantes também | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Para comemorar o retorno à Sapucaí, após desfilar na Intendente Magalhães no ano passado, a escola apostou num trunfo que espera trazer sorte à escola: o enredo sobre o centenário do falecido mestre Jamelão, da Mangueira.
“A gente volta à Sapucaí para nunca mais sair. Ganhamos o Grupo C no ano passado falando do Nelson Sargento e agora faremos mais um grande Carnaval sobre o Mestre Jamelão”, aposta o presidente José Roberto.
A Jacarezinho surgiu em 1967 da fusão de Unidos do Morro Azul e Unidos do Jacaré com o bloco Não Tem Mosquito. Histórias foram contadas no livro ‘Marcados para Viver — a luta de 5 escolas’, do jornalista João Pimentel.
Segundo amor de mestre Monarco
Fundador, compositor, cantor, carnavalesco e presidente. Na Unidos do Jacarezinho, Monarco já foi de tudo. E hoje conta como começou esse caso de amor com a escola.
“Eu andava meio chateado com algumas coisas que estavam acontecendo lá em Madureira (Portela), e o falecido Norato me levou para o Jacarezinho. Me deram o enredo (Frei Caneca) e eu adorei. Frei Caneca tem história semelhante à de Tiradentes. Fiz o samba e ganhamos o Carnaval no terceiro grupo. A Beija-Flor ficou em segundo. Olha como são as coisas”, brincou.
A relação de Monarco com o Jacarezinho acabou extrapolando os limites da quadra. “Casei com a falecida Gilda e fui morar lá. Ah, e este ano vou desfilar. Anota aí”. Anotado, mestre.
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